Novas
descobertas em antigos livros escritos estão trazendo mais luz e
a verdade sobre um dos textos bíblicos que têm sustentado a fé
de muitos cristãos sobre uma das mais importantes doutrinas da Bíblia
Sagrada. Quem é o Deus Único e Verdadeiro Que se Revela na Bíblia?
Durante
séculos, acredita-se que existe uma unidade entre três pessoas
distintas que formam uma só divindade ou um só Deus. Muitos
tomam por base e apoio para esta doutrina, o texto que está
relatado em Mateus 28:19. “Ide,
portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.
Esta
citação é única e isolada na palavra de Deus, não aparece em
nenhum outro texto das escrituras sagradas. Porém outras fontes
históricas, nos têm revelado que a mesma, não parece ter saído
dos lábios de nosso querido Salvador. Tudo indica que foi
produzida por pessoas que desejavam impor suas próprias idéias e
opiniões a cerca de suas interpretações pessoais das
Escrituras.
Os
teólogos são unânimes em concordar, que não devemos apoiar
nossa fé, em ensinos que tem por base um texto isolado das
Escrituras Sagradas. Não seria o caso de revermos nossa fé, no
que concerne ao ensino sobre Deus? Não tem este ensino, sua
sustentação neste verso isolado das Escrituras? Não são estas
supostas palavras proferidas por Cristo, usadas como apoio ou base
principal da fé no deus triúno, adorado pelo atual cristianismo
apostatado?
Veja
a seguir, o que o livro “O Judaísmo e
as Origens do Cristianismo”, revela, sobre este verso ou
palavras, que parecem não foram ouvidas e nem compreendidas por
todos os discípulos e apóstolos de Cristo; tendo em mente o fato
de sabermos que nenhum deles pôs em prática essa suposta e
expressa ordem do Mestre. De fato, não há nenhum relato ou
testemunho transcrito, nenhum outro registro de batismo nas
Escrituras, onde esta fórmula trinitariana de batismo tenha sido
colocada em pratica por algum dos discípulos ou dos apóstolos do
Onipotente Mestre, Filho do Deus altíssimo; nosso Salvador e
redentor da terra.
Neste
livro o autor nos informa, que a citação da formula batismal
trinitariana, não consta em nenhum dos escritos de Eusébio,um
dos pais da primitiva igreja cristã, pelo menos no período
anterior ao Concílio de Nicéia.
O
que consta nos escritos de Eusébio sobre o texto de Mateus
28:19-20 antes do Concílio de Nicéia é o seguinte: “Ide e
tornai todas as nações discípulas em meu nome, ensinando-as a
observar tudo o que vos ordenei”.
O
Concílio de Nicéia, em 325 DC; foi o primeiro onde se discutiu a
natureza divina - humana de Cristo. Quase todos os cristãos
sabem, que neste período da igreja, homens doutos já haviam
introduzido vários ensinamentos espúrios a verdadeira fé, como
por exemplo: O domingo em lugar do sábado, à veneração de
imagens e etc.
Na
figura baixo está o relato sobre o comentário acima, onde nos é
informado que Eusébio não cita Mat. 28:19, em nenhum dos seus
escritos anteriores ao Concílio de Nicéia, pelo menos da mesma
forma como a que lemos hoje em nossas bíblias. Isso parece
mostrar que Eusébio desconhecia a citação de Mat. 28: 19; na
forma como ela aparece hoje nas escrituras e é aceita e citada
por quase todos os cristãos, como base doutrinaria, da fé no
“deus triuno”, em lugar da fé no “Deus Único e
Verdadeiro” apresentado pela Bíblia.

Junte
as informações acima com as demais citações abaixo e faça uma
reflexão mais profunda sobre os fundamentos de sua fé. Estão
estes fundamentos apoiados em textos isolados das escrituras? São
estes fundamentos, literalmente; um claro Assim Diz O Senhor?
Conhece você, a fonte ou, a origem destas bases doutrinárias
apresentadas e ditas como verdades? Estão elas ancoradas em tradições
humanas ou na palavra que assim deve dizer: “Está Escrito?”.
Veja
a seguinte declaração de Ellen G. White sobre mudanças nos
textos sagrados.
“Vi
que Deus havia de maneira especial guardado a Bíblia, ainda
quando dela existiam poucos exemplares;
e
homens doutos nalguns casos mudaram as palavras,
achando que a estavam tornando mais compreensível quando, na
realidade, estavam mistificando aquilo que era claro, fazendo-a
apoiar suas estabelecidas opiniões, que eram determinadas pela
tradição. Vi, porém, que a Palavra de Deus, como um todo, é
uma cadeia perfeita, prendendo-se uma parte à outra, e
explicando-se mutuamente. Os verdadeiros pesquisadores da verdade
não devem errar; pois não somente é a Palavra de Deus clara e
simples ao explanar o caminho da vida, mas o Espírito Santo é
dado como guia na compreensão do caminho da vida ali revelado”.
História da Redenção. Pág. 391. (Grifos acrescentados) Nas
figuras a baixo, a confirmação das palavras da Sra White, em
fonte extraída da própria igreja católica.
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Após
a figura seguinte, veja a tradução do texto que revela, ser de
responsabilidade da ICAR, a introdução da fórmula batismal
trinitariana no texto sagrado. Isto confirma as palavras
proferidas por Ellen G. White, conforme foi mostrado
anteriormente.

Veja
na tradução do texto em destaque da imagem acima, que o
Catecismo do Vaticano confessa, que o verso foi mudado ou
possivelmente inserido posteriormente.
(traduzido
da pág.164)
Em
Cristo
- Na Bíblia nos diz que os Cristãos foram batizados em Cristo.
(n°6) Eles pertencem a Cristo. Em Atos dos Apóstolos (2: 38; 8:
16; 10: 48; 19: 5) nos diz: "batizando em nome de
Jesus". [pessoa] - uma melhor tradução diria: “para o
nome de Jesus”. [Pessoa] Unicamente
no 4° Século a fórmula "Em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo" tornou-se uma prática.

(traduzido
da pág. 166)
Em
adição, nós vimos como a igreja primitiva batizava: Primeiro o
anúncio do Evangelho conseqüentemente Fé e o ato com o qual era
selado em forma perfeita com o batismo “em nome [pessoa] de
Jesus Cristo”. Surge o que nós chamamos de Cristãos, que
significa gente relacionada de especial forma com Cristo. Mais
tarde, "no nome de Jesus" foi elaborado e tornou-se
"no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
Talvez
você ainda esteja pensando que existe base suficiente no texto
isolado de Mat. 28:19; para apoiar a doutrina de uma divindade
trinitariana; doutrina que destrói a personalidade e a
individualidade do Pai e do Filho de Deus. Mas, já observou que
este verso deveria corresponder ao texto de Lucas 24: 47 ou ainda
ao texto de Marcos 16: 15-16? Já observou que João o discípulo
que mais próximo esteve de Jesus, nem sequer o cita?
Já
observou que os apóstolos, só batizavam em nome de Jesus
(Yeshua)? Porque? Será que eles não entenderam ou não ouviram a
ordem do Mestre? Confirme pelos textos da Bíblia, a discordância
entre a ordem de Jesus e o batismo realizado pelos seus apóstolos.
(Atos
2: 38; Atos 8: 12 e 16; Atos 10: 47,48; Atos 19: 5; Atos 22: 16;
Efésios 4: 5; Romanos 6: 3,4; Gálatas 3:27; Col.2:11; Col.3:17)
E
o que dizem outras fontes a cerca desta controversa passagem
inserida no cânon sagrado?
ENCYCLOPEDIA
BRITANNICA, 11th Ed. Vol. 3 Page 365-366, "The baptismal
formula was changed from the name of Jesus Christ to the words
Father, Son, and Holy Ghost by the Catholic Church in the 2nd
Century." Vol. 3 Page 82 "Everywhere in the oldest
sources it states that baptism took place in the Name of Jesus
Christ."
ENCICLOPEDIA BRITÂNICA,
11a Edição, Vol.3 Pg 365-366, "A fórmula batismal
foi mudada do nome de Jesus Cristo para as palavras Pai, Filho e
Espírito Santo pela Igreja Católica no 2º Século. "
Volume 3 pag.82 "Sempre nas fontes antigas menciona que
o batismo era em Nome de Jesus Cristo."
CANNEY
ENCYCLOPEDIA OF RELIGION, Page 53 -- "The early church always
baptized in the Name of Lord Jesus until the development of the
trinity doctrine in the 2nd Century."
ENCICLOPEDIA DA RELIGIÃO -
CANNEY,
pg 53 -- "A religião primitiva sempre batizava em Nome do
Senhor Jesus até o desenvolvimento de doutrina da trindade no 2°
Século."
1913
CATHOLIC ENCYCLOPEDIA, Vol. 2, page 365, Here the Catholic
acknowledge that baptism was changed by the Catholic Church.
ENCICLOPÉDIA
CATÓLICA DE 1913,
Vol. 2, pg 365, “Aqui o Católico reconhece que o batismo foi
mudado pela Igreja Católica”.
HASTINGS
ENCYCLOPEDIA OF RELIGION, Vol. 2 pages 377-378-389, "The
Christian baptism was administered using the Name of Jesus. The
use of the trinitarian formula of any sort was not suggested in
the early church history, baptism was always in the Name of the
Lord Jesus, until the time of Justin Martyr when the trinity
formula was used." Hastings also said in Vol. 2 Page 377,
commenting on Acts 2:38, "NAME was an ancient synonym for
person. Payment was always made in the name of some person
referring to ownership. Therefore one being baptized in Jesus Name
became his personal property." "Ye are Christ's." I
Cor. 3:23. NEW INTERNATIONAL ENCYCLOPEDIA, Vol. 22 Page 477,
"The term "trinity" was originated by Tertullain,
Roman Catholic Church father."
ENCICLOPÉDIA
DA RELIGIÃO - HASTINGS,
Vol. 2 pg 377-378-389. "O batismo cristão era administrado
usando o nome de Jesus. O uso da fórmula trinitariana de nenhuma
forma foi sugerida pela história da igreja primitiva; o batismo
foi sempre em NOME do Senhor Jesus até o tempo do mártir Justino
quando a fórmula da trindade foi usada”. Na página Hastings
comentando Atos 3:28, diz: "NOME é o antigo sinónimo de
pessoa. Pagamento foi sempre feito em nome de alguma pessoa,
referindo-se a propriedade. Portanto alguém batizado em nome de
Jesus torna-se sua propriedade pessoal”. Nova Enciclopédia
Internacional, Vol. 22 pg 477, "O termo
‘trindade’ se originou com Tertuliano, padre da Igreja Católica
Romana”.
TYNDALE
NEW TESTAMENT COMMENTARIES: "... the true explanation why the
early church did not at once administer baptism in the threefold
name is that the words of Mat 28:19 were not meant as a baptismal
formula. [Jesus] was not giving instructions about the actual
words to be used in the service of baptism, but, as has already
been suggested, was indicating that the baptized person would by
baptism pass into the possession of the Father, the Son, and the
Holy Ghost."
TYNDALE COMENTÁRIOS DO NOVO
TESTAMENTO:
"...a verdadeira explanação porque a igreja primitiva nunca
administrava o batismo em nome dos três, que se refere Mat. 28:19
porque não significava uma formula batismal. [Jesus] não estava
dando instruções das palavras que deveriam ser usadas no rito
batismal, mas como já havia sugerido, que a pessoa batizada
tornava-se posse do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
THE
ENCYCLOPEDIA OF RELIGION AND ETHICS, James Hastings, p.384,
"there is no evidence [in early church history] for the use
of the triune name." Rev. Steve Winter
ENCICLOPÉDIA
DE RELIGIÃO E ÉTICA, James Hastings, pg.384. "Não existe
evidência [na história da igreja primitiva] do uso dos três
nomes."Rev. Steve Winter ATOS 4:12 "E em nenhum outro há
salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há,
dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos."
VEJA
NA FIGURA SEGUINTE O COMENTÁRIO ‘C’ TRANSCRITO, DO RODAPÉ DA
BÍBLIA DE JERUSALÉM, (EM OUTRA EDIÇÃO, COMENTARIO “L”),
REFERENTE AO TEXTO DE MATEUS 28:19. OBSERVE A CONFIRMAÇÃO DE QUE
ESTE TEXTO FOI UMA INCLUSÃO POSTERIOR NAS ESCRITURAS SAGRADAS,
COM BASE NA TRADIÇÃO DA IGREJA E NÃO, EM UM CLARO, “ASSIM DIZ
O SENHOR”.

NOTA
Mensagens Finais - Em edição mais recente, a Bíblia de Jerusalém
acrescenta às informações acima que foi no ano de 196 d.C. que
tais acréscimos foram feitos, inclusive citando o nome do autor
da manipulação bíblica...
Conclusão
O
que chamam de "originais da Bíblia", foram encontrados
em conventos e / ou igrejas católicas. Aí, você poderá pensar
na seguinte questão; Como se pode crer no restante das
escrituras? Porque Deus permitiu que esses homens fizessem estas
coisas? Ellen White não poderia ter esclarecido melhor à
questão? Repetiremos a citação de EGW, pois talvez, ainda não
a tenhas compreendido corretamente.
“Vi
que Deus havia de maneira especial guardado a Bíblia, ainda
quando dela existiam poucos exemplares;
e homens doutos nalguns
casos mudaram as palavras, achando que à estavam tornando
mais compreensível quando, na realidade, estavam mistificando
aquilo que era claro, fazendo-a apoiar suas estabelecidas opiniões,
que eram determinadas pela tradição. Vi,
porém, que a Palavra de Deus, como um todo, é uma cadeia
perfeita, prendendo-se uma parte à outra, e explicando-se
mutuamente. Os verdadeiros pesquisadores da verdade não devem
errar; pois não somente é a Palavra de Deus clara e simples ao
explanar o caminho da vida, mas
o Espírito Santo é dado como guia na compreensão do caminho da
vida ali revelado”. História da
Redenção. Pág. 391. (Grifos acrescentados)

No
Evangelho Original Referia-se à Trindade?
Departamento
Teológico
Ministério Ensinando de Sião - Brasil
Belo
Horizonte, 04 de Tishrêi de 5763
Shalom!
Recebemos
seu e-mail e agradecemos-lhe o contato! Segue o outro
retorno atendendo seu pedido:
De
fato, a questão da "Tevilá" (Imersão ou
Batismo) é relevante para nós, uma vez que ela nos diz
respeito como um testemunho público de nossa "emuná"
(fidelidade ou fé) no Messias Yeshua.
Realmente,
é surpreendente o fato de a "Tevilá" (Imersão
em água) no Livro de Atos somente haver sido realizado em
Nome do Messias Yeshua (Atos 2:38; 8:16; 10:48; 19:5) e, só
vermos Matityáhu (Mateus) 28:19 mencionando a expressão
"em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo".
Muitos indagam: Por que isto? Yeshua falou a referida
expressão em Matityáhu 28:19? Lucas a omitiu
propositadamente? A Tevilá (Imersão em água) era mesmo
realizada no 1º século em Nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo?
Antes,
peço que todos entendam de uma vez por todas que estamos
em processo de restauração à originalidade da
Comunidade do Messias conforme era no 1º século.
Portanto, devemos ser imparciais e aceitar solidamente os
fatos historicamente comprovados.
Segundo
o Morê (Professor) de Judaísmo do Período do Segundo
Templo, da Universidade Hebraica de Jerusalém, David Flüsser
em seu livro Judaísmo e Origens do Cristianismo, Vol.
1, pág. 156, a expressão "em Nome do Pai,
do Filho e do Espírito Santo" não foram mencionadas
em todas as citações de Matityáhu 28:19 nos escritos de
Eusébio ANTERIORES AO CONCÍLIO CRISTÃO DE NICÉIA (325
d.E.C.) sob a supervisão do imperador Constantino. O
texto de Matityáhu (Mateus) 28:19 antes do referido Concílio
era o seguinte: "Ide e tornai todos os gentios
discípulos em Meu Nome, ensinando-os a observar tudo o
que vos ordenei".
Ademais,
Eusébio foi pressionado pelo bispo cristão Atanásio
(que teve participação no Concílio de Nicéia) a fazer
a "inserção" Nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo, e, caso não a fizesse, seria exilado para a
Espanha conforme as palavras que ouví do Rabino Joseph
Shulam quando indaguei ao mesmo sobre Matityáhu (Mateus)
28:19.
Portanto,
Yeshua, sob este argumento supracitado, não fez menção
a em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo,
tratando-se, pois de um acréscimo.
Infelizmente,
este fato não é do conhecimento de todos.
Mas,
e agora: E os batismos em Nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo que se fazem atualmente? Obviamente, esta questão só
está vindo a público contemporaneamente. Tantos séculos
se passaram com este fato histórico oculto diante dos
olhos da Igreja do Messias. E agora, neste momento ou
tempo desta descoberta, não podemos ser juízes
terminantemente implacáveis daqueles que até fazem a
Tevilá (Imersão em água ou Batismo) sem terem o mínimo
de conhecimento a respeito. Portanto, o processo é
complexo.
Bom,
quanto às igrejas que imergem só em Nome do Messias,
elas estão agindo segundo o padrão de Atos conforme foi
aduzido acima. Portanto, quem recebeu a "Tevilá"
(Imersão em água) em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo foi e é válida, como também a dos demais
integrantes do Corpo do Messias, uma vez que foi realizada
com o Nome do Messias (o problema só está em acrescentar
a expressão dita anteriormente). Mas, não podemos
condenar os que imergem em Nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo. Não foram culpados deste acréscimo.
Que
o Eterno D-us dos nossos pais Abraão, Isaac e Jacob te
abençoe!
Cordialmente
no amor do Messias Yeshua (Jesus),
Fernando
Oliveira Santana Júnior
Departamento Teológico
Ministério Ensinando de Sião - Brasil
|
Texto
de Autenticidade Duvidosa!
A
História no decorrer dos tempos vem mostrando as mudanças
efetuadas dentro do Cristianismo, por pessoas de grande
influência religiosa, que causaram dentro da humanidade,
grande subversão da lei divina, estabelecida dentro das
escrituras sagradas.
O
batismo em nome da trindade (Pai Filho e Espírito Santo),
é a maior subversão já feita pelo homem dentro da Bíblia,
pois tirou a primazia de Jesus Cristo como nosso salvador
e mediador, para colocar o nome de um Deus trino,
inexistente. Vamos expor alguns dados históricos que nos
levam a provar o afirmado.
No
Compêndio da História da Igreja de autoria de
Frei Dagoberto Romag, I Volume , intitulado a Antigüidade
Cristã , Editora Vozes pág. 90-93 e 143-145, diz que a
ordem do batismo escrita em Mateus 28: 19 (O Batismo em
nome do Pai Filho e Espírito Santo) , saiu da Pena de
Tertuliano no ano 197.
Tertuliano
era natural de Cartago, filiado a doutrina da trindade de
Montano. Escreveu o primeiro catecismo sobre o batismo da
trindade, e acompanhado com este batismo ,o sinal da cruz,
e chamava-se "A fé de Irineu e Tertuliano".
Após
sua morte no ano de 220, este dogma foi introduzido no ano
255 no primeiro sinódio dirigido por Cipriano. Tertuliano
foi chamado de autor do batismo da idolatria (Dicionário
Prático Ilustrado, edição, 1957., Lello & Irmãos-Editores
pg. 1908).
O
bispo de Roma, Estêvão I, não aceitou esse batismo como
nova doutrina na Igreja de Catargo, mas não o eliminou.
Sisto II aceitou a comunhão com a Igreja de Catargo, e em
313 em outro sinódio foi confirmada a ordem do batismo em
Nome do Pai Filho e Espírito Santo, contrária aos
donatistas que batizavam em nome de Jesus Cristo (Compêndio
da História da Igreja, pág. 191-193, Essência do
Catolicismo, segunda Edição, pág. 173 ).
Os
Donatistas protestaram contra o batismo em nome da
trindade, e Constantino tirou as suas Igrejas, e confiscou
os seus bens. Ario bispo da Igreja Apostólica ensinou,
que Cristo é o filho primogênito e unigênito criado pôr
Deus, e que a salvação consiste em crer nas duas pessoas
da divindade (João 3:16-18, 14:1, 17:3), negou a trindade
ensinando que o batismo para perdão de pecados é somente
aquele praticado em nome de Jesus Cristo.
Em
325, foi realizado o primeiro concílio em Nicéia, para
confirmar a trindade e o batismo em seu nome, e esse concílio
foi presididos por Constantino, o bispo Silvestre, Ozio e
Atanásio, que negaram Cristo como princípio da criação
de Deus (Provérbios 8:22-31, João 1:1-3, Colossenses
2:15-17) e sem prova desta verdade, estabeleceram o Dogma
que em Deus há uma só pessoa que se manifestou como Pai,
Filho e Espírito Santo em substância eterna (Compêndio
da História da Igreja, pág. 165-166).
A
negação da divindade como duas pessoas distintas é
doutrina do Anti-Cristo ( I João 1: 2-4, 2: 18-26 ) , a
partir do estabelecimento da trindade como dogma, começou
a perseguição para aqueles que não aceitavam esta
apostasia (livro: História do Cristianismo por A .
E. Knight e W. Anglin, terceira edição, pág. 192-210,
livro: História da Inquisição por Antônio José
Saraiva, publicações Europa Portuguesa América)
A
ordem de Mateus 29.19 introduzida na Bíblia, que como já
foi exposto, é contraditória a tudo o que foi praticado
por Jesus e os seus Apóstolos. A Bíblia nos afirma em
Lucas 24.46.48, que Jesus apareceu aos seus onze discípulos
dizendo que era necessário que Cristo padecesse, mas que
ressurgisse dos mortos ao terceiro dia, e que em seu nome
se pregasse o arrependimento penitência e a remissão dos
pecados a todas as nações, começando pôr Jerusalém, e
isto não podemos negar, sob pena de negarmos o sacrifício
de Cristo na cruz por toda humanidade.
Teófilo
no ano 190 d.C. emprega pela primeira vez a palavra
Trindade e no ano de 197, Tertuliano emprega ela no
batismo com o sinal da cruz.
Nossa
luta é em prol do restabelecimento da verdade.
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