A visão do dólar

A principal razão da IASD mudar para a doutrina da Trindade, foi se afastar o máximo possível das Testemunhas de Jeová, na opinião popular americana.

Os Adventistas eram conhecidos como "Uma seita do grupo das Testemunhas de Jeová". 

Esse rótulo prejudicava muito os hospitais Adventistas, porque (por analogia) ninguém queria internar um parente num hospital, que não fazendo uma transfusão de sangue, poderia significar a morte do ente querido !
Ainda, outras características impopulares dos TJ tais como, não saudar a bandeira americana, a forma exótica no vestuário das mulheres, etc. fazem esse povo ser mal visto pela sociedade americana.
O rótulo decorreu do fato de Russel ter sido Adventista, e as duas religiões fazerem parte do restrito grupo cristão não trinitariano.

Em 1953, Ennis Meier, um jovem imigrante (imigrante legal) de 21 anos ouvia uma pregação evangélica de rua, no Time Square, em New York.
No final da pregação, num inglês que apenas conseguia se comunicar, Ennis orgulhosamente disse ao pregador: - I am Adventist !

O pregador, com um ar de piedade para um estrangeiro, disse: Você pertence a uma das duas religiões de maior rejeição nos Estados Unidos: "Jehova Witness and Adventists" !



Eu tenho um primo que foi pastor vários anos de igrejas latinas na região de Washington.
Faz alguns anos ele recebeu pelo correio, um extenso questionário da uma multi-nacional formadora de opinião.  O formulário vinha acompanhado de uma carta da administração da IASD autorizando a pesquisa entre os pastores adventistas.
Objeto da pesquisa era: Como tornar a igreja Adventista mais popular na opinião pública americana.

O que você imaginaria ser o Espírito Santo guiando a IASD, não passa de conclusões de multi-nacionais formadoras de opinião, pagas para orientar os "doutores em divindade" da Andrews University que comandam a igreja.

Embora o Brasil tenha mais adventistas do que os Estados Unidos, as contribuições em dinheiro para a igreja, são apenas 1/10 do dinheiro recolhido nos Estados Unidos.

Diante dessa óptica do dólar, a administração está muito preocupada, porque o número de adventistas nos Estados Unidos vem diminuindo ano a ano. Crescem apenas as igrejas minoritárias de baixa renda, como os negros e latinos.

A política de facilitar a entrada de membros (por profissão de fé) e eliminar os entraves do divórcio, se resume no dólar.

A "vista grossa" à Seventh Day Adventist Kinship (agremiação homossexual elogiada na revista Ministry) visa apenas, não tocar em assuntos que prejudicariam a imagem popular da IASD nos Estados Unidos. (basta ver as reações contra o Vaticano nos US pelo recente veto a sacerdotes homossexuais)

No começo da guerra do Iraque, nos Estados Unidos todas as igrejas apoiaram abertamente a guerra.
Lembro de uma exceção, quando uma igreja protestante se pronunciou contra a guerra. Naquele momento, qualquer declaração contra a guerra, além de impopular era visto como gesto impatriótico.

A Conferência Geral (Adventista) esteve sempre entre as igrejas que se calaram.

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